Adesão às bicicletas no trânsito exige conscientização geral
- Edson Diego
- 13 de jun. de 2013
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de out. de 2020
Assessoria de Imprensa - CMM 13/06/2013
Vontade política e educação foram citadas pela engenheira civil Vera Maria de Oliveira como requisitos fundamentais para aceitação das bicicletas no trânsito de Maringá. Sua contribuição foi dada à Comissão Especial de Estudos sobre Ciclovias e Ciclofaixas, da Câmara Municipal, em reunião ocorrida nesta tarde (13). Vera foi gerente de engenharia de tráfego da Secretaria Municipal de Transportes (Setrans) por 23 anos e, durante este período, acompanhou os debates com a sociedade e a definição de trechos destinados às bicicletas. “Um deles circulava o Parque do Ingá com toda a sinalização necessária. Porém, com o passar do tempo, as placas foram destruídas e os pedestres tomaram conta do espaço para caminhadas”, exemplificou. Segundo ela, Maringá vive um dilema semelhante a outras cidades brasileiras: encontrar alternativas ecologicamente viáveis ao intenso tráfego de veículos motorizados nos centros urbanos. “Temos profissionais capacitados e interessados no assunto. No entanto, é preciso que a sociedade decida como quer viver. De nada adiante o debate de teorias e a criação de projetos se a população não aderir à ideia. É uma questão cultural com viés econômico e político”, concluiu. A Comissão Especial de Estudos sobre Ciclovias e Ciclofaixas foi criada para sugerir medidas que garantam o uso seguro das bicicletas, para transporte e lazer, nas vias públicas de Maringá. Ela é composta pelos vereadores Luciano Brito, tenente Edson Luiz, Carlos Mariucci e Belino Bravin que reúnem-se, semanalmente, nas tardes de quinta-feira, para encaminhar o assunto com ou sem convidados.

Reunião da Comissão Especial de Estudos sobre Ciclovias e Ciclofaixas, da Câmara Municipal

Reunião da Comissão de Estudos sobre Ciclovias, da Câmara Municipal, na tarde desta quinta (13)
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